Apontada como uma das líderes dos atos de vandalismo praticados no domingo, na sede dos Três Poderes, em Brasília, Ana Priscila Azevedo passou de símbolo dos extremistas a vilã. Após sua detenção, apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) passaram a classificá-la como “infiltrada”, “militante de esquerda” e “petista”.
Nas redes sociais, ela sugeriu ações violentas na capital e incitou bolsonaristas para uma “tomada de poder”.
Cuidado c/ a Ana Priscila de Azevedo, ela é anti-Bolsonaro e anti-Lula, mas está usando o nome do Pres. p/ usar as manifestações em prol do seu projeto de intervencionista.
É apaixonada pelo Gen. Mourão e tb bloqueia todos q falam q a estratégia dela é colocar Alckmin no poder. pic.twitter.com/e9sftT62CR— elyane de Jesus (@elyanedjesus) January 8, 2023
Nesse vídeo da pra ver Ana Priscila Azevedo dentro do prédio junto com os outros já depredando tudo, muito antes das pessoas entrarem no prédio.#ondestaanapriscilaazevedo pic.twitter.com/Fkzss1Aq9u
— Jaqueline Malaquias (@JaquelineMalaq3) January 10, 2023
A Polícia Federal (PF) prendeu o mecânico Antônio Cláudio Alves Ferreira, 30 anos, na tarde da segunda-feira 23. O homem foi flagrado, por câmeras de segurança, quebrando um relógio de Dom João VI, no Palácio do Planalto, durante uma invasão à sede do Poder Executivo, em 8 de janeiro.
Depois da prisão, Ferreira foi levado para a delegacia da PF em Uberlândia
Ele ainda responde a uma ação no Tribunal de Justiça de Goiás por receptação de um carro roubado. Além da acusação de receptação, Antônio Cláudio respondeu a outros três processos que já foram arquivados pela Justiça goiana. Em um deles, também chegou a ser preso em 2017 sob a acusação inicial de tráfico de drogas, mas que depois foi considerado como porte. Ele foi condenado ao pagamento de multa e ao comparecimento em uma clínica de reabilitação. No arquivo do TJ-GO consta que a pena foi cumprida.