O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, usou sua rede social para anunciar que, nesta segunda-feira (12/5), na Casa Branca, às 9h (10h, no horário de Brasília), assinará uma ordem executiva que reduzirá “quase imediatamente, de 30% a 80%” os preços de medicamentos prescritos e de produtos farmacêuticos nos EUA.
“Vamos fazer a coisa certa, algo contra o qual os Democratas lutam há muitos anos. Portanto, tenho o prazer de anunciar que amanhã de manhã, na Casa Branca, às 9h, assinarei uma das Ordens Executivas mais importantes da história do nosso país. Os preços de medicamentos prescritos e produtos farmacêuticos serão reduzidos, quase imediatamente, de 30% a 80%”, escreveu Trump.
O presidente norte-americano ainda destacou que o valor dos medicamentos “aumentarão em todo o mundo para equalizar e, pela primeira vez em muitos anos, trazer justiça à América. Instituirei uma política da nação favorita, pela qual os Estados Unidos pagarão o mesmo preço que a nação que paga o menor preço em qualquer lugar do mundo. Nosso país finalmente será tratado de forma justa, e os custos com saúde de nossos cidadãos serão reduzidos em números nunca antes imaginados”.
Como justificativa para sua medida, Trump afirmou que “por muitos anos, o mundo se perguntou por que os medicamentos prescritos e os produtos farmacêuticos nos Estados Unidos da América são tão mais caros do que qualquer outra nação, às vezes cinco a dez vezes mais caros do que o mesmo medicamento fabricado extamento no mesmo laboratório ou fábrica, pela mesma empresa”.
O presidente completou afirmando que “sempre foi difícil de explicar e muito embaraçoso porque, na verdade, não havia uma resposta correta ou correta. As empresas farmacêuticas/de medicamentos diziam, por anos, que eram custos de pesquisa e desenvolvimento, e que todos esses custos eram, e seriam, sem razão alguma, suportados pelos “otários” da América, sozinhos”.
Em um ataque direto aos Democratas, Trump afirmou que o preço dos medicamentos não foi reduzido antes, pois “contribuições de campanha podem fazer maravilhas, mas não comigo, e não com o Partido Republicano’.