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Sítio arqueológico dentro de condomínio de luxo será estudado

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O Ministério Público de Goiás (MP-GO) instaurou um procedimento para reunir informações sobre dois sítios arqueológicos relacionados ao futuro condomínio Aldeia do Vale, em Pirenópolis (GO) — homônimo ao conhecido empreendimento em Goiânia (GO) — , após afirmar que ainda não havia recebido a documentação formal dos estudos aprovados pelo Iphan.

O condomínio ainda não foi construído e, segundo o projeto, promete ampla preservação ambiental, com mais de 550 mil m² de APPs, bosques e áreas verdes, representando quase 51% do terreno. Serão 152 lotes de 1.200 a 2.500 m², com contato direto com o verde, pelo menos segundo os anúncios.

5 imagensO Iphan e o Ministério Público de Goiás analisam se o empreendimento cumpriu normas de proteção de áreas arqueológicasA área é próxima à Lavra do Abade, antiga região de mineração do século XIX, e agora novos vestígios ampliam o conhecimento sobre ocupações humanas no localCondomínio Aldeia do Vale em Pirenópolis, que promete mais de 550 mil m²O clube do futuro condomínio Aldeia do Vale deverá oferecer lazer completo entre lagos, jardins e espaços de convivência, mantendo a preservação ambiental em todos os lotesFechar modal.1 de 5

Dois sítios foram identificados dentro do condomínio Aldeia do Vale, em Pirenópolis, reforçando o valor histórico da região

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O Iphan e o Ministério Público de Goiás analisam se o empreendimento cumpriu normas de proteção de áreas arqueológicas

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A área é próxima à Lavra do Abade, antiga região de mineração do século XIX, e agora novos vestígios ampliam o conhecimento sobre ocupações humanas no local

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Condomínio Aldeia do Vale em Pirenópolis, que promete mais de 550 mil m²

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O clube do futuro condomínio Aldeia do Vale deverá oferecer lazer completo entre lagos, jardins e espaços de convivência, mantendo a preservação ambiental em todos os lotes

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Século XVII

O primeiro sítio arqueológico está localizado dentro da área do futuro condomínio, onde foram encontrados vestígios cerâmicos pré-coloniais, indicando a ocupação dos povos originários antes da mineração iniciada no século XVII.

Já o segundo sítio, situado em Área de Preservação Permanente (APP), apresenta cavas de mineração de data ainda não definida. Essa área deve ser organizada para visitação pública com passarelas seguras, contribuindo para a preservação e valorização do patrimônio arqueológico.

Os sítios foram cadastrados como Morro do Frota 1 e Morro do Frota 2. O Iphan solicitou aos proprietários a apresentação do Programa de Gestão do Patrimônio Arqueológico (PGPA), que inclui o Projeto de Salvamento e o Projeto Integrado de Educação Patrimonial (PIEP). “Estruturas em rocha, canais e artefatos de cerâmica encontrados no local deverão ser entregues a instituições de guarda após a conclusão do PGPA”, disse em nota.

Paralelamento, a 2ª Promotoria de Justiça de Pirenópolis informou ao Metrópoles que não havia recebido documentação formal sobre os sítios. Foi instaurado o Procedimento Extrajudicial n° 202500671531, oficiando município, Iphan e condomínio para obtenção de informações sobre estudos e medidas de proteção. Após receber os dados, o Ministério Público avaliará a situação e adotará providências.

Segundo o empreendimento, toda a documentação — incluindo estudos arqueológicos e manifestações favoráveis do Iphan — foi enviada ao Cartório de Registro de Imóveis de Pirenópolis em setembro de 2024. O registro imobiliário foi emitido em fevereiro de 2025.

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