Randolfe DPVAT, ou melhor, o senador Randolfe Rodrigues (REDE), nesta semana, foi criticado pelo presidente Jair Bolsonaro, por ele se opor a extinção do Seguro de Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Via Terrestre (DPVAT) juntamente com a Marina Silva (REDE).
Bolsonaro chamou o senador de “fala fino”, em alusão a voz de Randolfe.
“O Dias Toffoli deu uma liminar contra o DPVAT, atendendo aquele senador fala fino… aquele senador que fala fino lá do Amapá, né, nhanhanhanhan (fez o som imitando o senador).
O fala fino entrou contra o DPVAT, obviamente a liminar existe pra isso. E o Dias Toffoli deu a liminar”, disse o presidente. Ironizando o senador.
Mas quem é esse senador Randolfe DPVAT?
O senador Randolfe Rodrigues, que ultimamente tem sido tratado nas redes sociais como “Randolfe DPVAT”, em razão de sua investida contra os interesses da população no caso do abominável seguro obrigatório, tem um passado que parece justificar as suas ações nefastas.
O parlamentar em questão é autor da ação impetrada junto ao Supremo Tribunal Federal (STF) que impediu a extinção do DPVAT.
O senador é representante do Amapá, juntamente com Davi Alcolumbre e Lucas Barreto.
Randolfe foi candidato pela primeira vez pelo PT, partido pela qual iniciou sua carreira política, quando foi eleito deputado estadual, em 1998.
Pelo mesmo PT, Randolfe DPVAT foi reeleito deputado estadual em 2002.
Em 2005, aproveitou o Escândalo do Mensalão e deixou o PT para ingressar em seu ‘puxadinho’, o PSOL.
Mais tarde, abandonou o PSOL para ingressar na REDE, num “sonho de uma noite de verão” de ter Marina Silva como presidente.
Dizia-se defensor da Operação Lava Jato, mas tão logo o pseudojornalista Glenn Greenwald começou a revelar as mensagens roubadas e manipuladas, abraçou o ‘picareta’, participando ativamente de sua blindagem, referendada pelo ministro Gilmar Mendes.
Nas planilhas da Odebrecht foi identificado com um sugestivo codinome: Múmia.
Pois é, Randolfe é cria do PT e sua última proeza jamais será esquecida, ele atuou decisivamente pela manutenção do DPVAT, em confronto ao interesse de toda a sociedade, para atender tão somente uma minoria que se enriquece às custas do malfadado seguro obrigatório.