Quando o esquerdista bate, é um aceno, um afago, um carinho; quando o direitista fala, é ataque, terrorismo, genocídio. Aos amigos, o eufemismo; aos inimigos, a hipérbole.
Essa falta de isonomia é propagada diariamente pela mídia e demais escolarizados urbanos que dominam as instituições. Como são prepotentes e autoritários, julgam-se no direito de redefinir o vocabulário e de impor o sentido das palavras que lhes seja mais favorável. O objetivo não é informar nem buscar a verdade; o objetivo é transformar a realidade (rumo à utopia).
Com isso, boa parte da intelligentsia e da população passa a acreditar que o único risco à democracia é do “fascismo”, da extrema-direita, e assim passam a chancelar qualquer coisa que se oponha à direita, inclusive essa corrosão institucional que testemunhamos hoje no Brasil.
Vale tudo para salvar a democracia, inclusive destruir ela própria, porque estamos tão histéricos com a “ameaça” que não estamos avaliando a qualidade do remédio.
Enquanto isso, o neocomunismo vem passando o carro, destruindo todos os valores e instituições que vê pela frente.
Como para o progressista não existe princípio moral transcendente (venha de deus, do direito natural etc), o que sobra para ele é a luta política pela utopia. O certo é tudo aquilo que auxilie a utopia.
princípio moral transcendente (venha de deus, do direito natural etc), o que sobra para ele é a luta política pela utopia. O certo é tudo aquilo que auxilie a utopia.
Quem não sabe (ou finge que não sabe) a diferença entre homem e mulher, e entre bandido e vítima, certamente não saberá a diferença entre expressão e agressão.
E assim a agressão de esquerda torna-se um virtuoso carinho na marcha da história; e a mera fala da direita torna-se um inaceitável obstáculo a ser aniquilado em nome da tolerância.