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Erro da Folha revela: Deltan doava ganhos de palestras para entidades anticorrupção

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A Folha em sua caminhada nefasta em parceria como o submundo do crime representado pelo pseudo jornalista Glenn Greenwald e a sua patota do famigerado site The Intercept, neste domingo (14) promoveu a deturpação de mensagens roubadas com um objetivo específico: destruição de uma reputação construída com um trabalho verdadeiramente nobre e patriótico, contra a corrupção. Destruição da reputação de Deltan Dallagnol.

O título:

Deltan montou plano para lucrar com fama da Lava Jato, apontam mensagens.

Mentira deslavada. A própria matéria desmente a picaretagem editorial.

No afã de conseguir rapidamente elementos que possibilitem soltar na marra o homenzinho que cumpre pena em Curitiba, os dois parceiros, Folha e The Intercept, cometem um erro crucial, que desmonta toda a narrativa da esdrúxula matéria.

Uma das mensagens divulgadas demonstra claramente a destinação que Dallagnol dava para os valores obtidos com as suas palestras.

“custos decorrentes da Lava Jato ou destinação a entidades anticorrupção”.

Sim, Dallagnol utilizava o dinheiro que ganhava com o seu trabalho em suas palestras, em custos decorrentes da Lava Jato ou em doações para entidades anticorrupção.

Quer atitude mais louvável?

Para quem tiver paciência de analisar tudo com atenção, verá que os criminosos acabam dando um aval de bom caráter, dignidade e patriotismo ao procurador.

Bem diferente de Lula, que recebeu R$ 27 milhões por palestras…ou propinas.

Em pedido encaminhado à Justiça Federal os procuradores pediram para confiscar R$ 21,4 milhões em bens e mais R$ 2,5 milhões de seu filho, Luiz Cláudio

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva recebeu em conta de sua empresa de palestras, a Lils Palestras, Eventos e Publicações, R$ 27 milhões em quatro anos. Multi investigado pelas operações Lava Jato, Zelotes e Janus, o petista afirmou não possuir os R$ 24 milhões que a Procuradoria da República pretende bloquear. Em pedido encaminhado à Justiça Federal os procuradores pediram para confiscar R$ 21,4 milhões em bens e mais R$ 2,5 milhões de seu filho, Luiz Cláudio.

Dono de 98% do negócio – os 2% restantes são de Paulo Okamotto, seu braço direito e presidente do Instituto Lula -, a Lils movimentou R$ 52 milhões entre 2011 e 2015.

Resultado das palestras dada pelo petista após deixar o Planalto – foram 72 ao custo de US$ 200 mil cada -, quase a totalidade dos valores que entraram na conta da Lils do Banco do Brasil em São Paulo, entre abril de 2011 e maio de 2015, saiu: exatos R$ 25.269.235,53.

A movimentação foi considerada suspeita pelo Conselho de Controle das Atividades Financeiras (Coaf), do Ministério da Fazenda, que enquadrou o caso em “movimentação de recursos incompatível com o patrimônio, a atividade econômica ou a ocupação profissional e a capacidade financeira do cliente”. O documento integra o material dos autos da Zelotes e da Lava Jato.

Segundo documento do Coaf, a Lils aplicou entre 2011 e 2015 um total de R$ 35.177.093,99 em fundos de investimentos, via BB Gestão de Recursos – Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S.A.. Foram feitos ainda investimentos de R$ 5 milhões na Brasilprev. Em 2015, a Lils informou faturamento de R$ 2.923.993,50.

Os técnicos alertam sobre possível ocorrência de “operações cujos valores se afiguram objetivamente incompatíveis com a ocupação profissional, os rendimentos e/ou a situação patrimonial/financeira de qualquer das partes envolvidas”.

Quando o documento do Coaf foi gerado, a informação era de que R$ 17.926.078,39 era “o saldo atual distribuído em fundos de investimento e previdência privada”.

Em julho, o Banco Central bloqueou R$ 606 mil de contas de Lula por ordem do juiz federal Sérgio Moro, da Lava Jato em Curitiba, decorrente da condenação do petista a 9 anos e 3 meses de prisão no caso do tríplex do Guarujá.

A Brasilprev também executou o bloqueio de R$ 9 milhões de duas previdências, uma empresarial da Lils e outra pessoal de Lula, em julho.

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Takamoto
Takamoto
Fotojornalista, artista marcial, ex-militar, perito criminal.
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