A histérica Gleisi Hoffmann, presidente do PT, teve um 2019 bastante agitado.
Gleisi Hoffmann, logo no início do ano participou da posse do ditador Nicolás Maduro, a petista tomou sozinha a decisão de ir até a Venezuela. A presidente do PT disse, em nota, que sua presença no país será “para mostrar que a posição agressiva do governo Bolsonaro contra a Venezuela tem forte oposição no Brasil e contraria nossa tradição diplomática”.
Quem não gostou da ideia no partido preferiu ficar quieto para não polemizar com a chefe.
A despeito de um movimento de uma ala de dirigentes petistas para destroná-la da presidência do PT, Gleisi foi reconduzida ao posto por ordem de Lula, que não queria Fernando Haddad no comando do partido. A pressão por Haddad presidente, no entanto, contraria o desejo de Lula de que Gleisi Hoffmann continue à frente da sigla.
Lula escolheu Gleisi para “animar a tropa“. E foi o que ela fez.
“Quero a Gleisi.”
Lula, na cadeia, disse a Jaques Wagner e Humberto Costa que Gleisi Hoffmann tem de ser reeleita presidente do PT.
Em 2019, a deputada ficou livre para falar e fazer as barbaridades de sempre.
Acusou Sergio Moro de corrupção e pediu a prisão do ex-juiz.
Gleisi Hoffmann, reeleita neste domingo presidente nacional do PT, afirmou em seu discurso que a liberdade de Lula “não é a que nós queríamos”.
“Nós queremos a anulação da sentença de Moro. Aliás, queremos a prisão de Sergio Moro pelas barbaridades ele que praticou.”
Disse que o ministro da Justiça levou um “bandido” para a Presidência da República, em referência a Jair Bolsonaro.
Enquanto os venezuelanos passavam fome, criticou a ajuda humanitária oferecida ao país.
Enquanto os confrontos nas fronteiras elevam a tensão na Venezuela, Gleisi Hoffmann usou o Twitter neste sábado para atacar a ajuda humanitária oferecida ao país:
“Dias tristes nos esperam na América Latina com essa intervenção fantasiada de ajuda na Venezuela. Sofreremos por essa posição do Brasil de se submeter aos interesses dos EUA. Não serão eles a viver os efeitos desse conflito.”
Na Câmara, defendeu a proposta que aumenta a farra com o nosso dinheiro, aprovou uma PEC que pode facilitar mais farras com dinheiro público. Em um intervalo de minutos, o plenário votou em dois turnos o texto que pode turbinar as campanhas de 2020 com emendas parlamentares.
Com bonezinho da CUT, protestou na Esplanada contra o governo Bolsonaro e pediu a soltura de Lula. E festejou, é claro, quando o STF revogou a prisão após condenação em segunda instância — decisão que tirou o chefão de Gleisi da cana e abriu caminho para que outros 148 mil criminosos sejam libertados.
Gleisi Hoffmann defendeu a nova manobra do STF com o argumento de que, além de Lula, outros 148 mil criminosos também serão libertados.
É exatamente do que o Brasil precisa: de 148 mil criminosos nas ruas.
Novas complicações surgiram no horizonte da presidente petista.
Em depoimento à Polícia Federal, Antonio Palocci afirmou que a Odebrecht repassou R$ 2 milhões a Gleisi, via caixa 2, na campanha de 2010, quando foi eleita senadora pelo Paraná. Segundo Palocci, a Odebrecht teria repassado R$ 2 milhões a Gleisi, via caixa 2. A OAS, de Léo Pinheiro, mais R$ 800 mil. E a Camargo Corrêa, R$ 1 milhão em um acordo que teria como objetivo enterrar a Operação Castelo de Areia no STJ.
Com Lula solto, Gleisi disse que o partido adotaria retórica “radical” contra o governo: “Tem que ser um discurso ofensivo, para falar com o povo que está sofrendo”.
Ela defendeu, ainda, que o PT lançassse as bases daquilo que ela chamou de “a mais firme oposição” ao governo Bolsonaro:
“Não é um discurso de moderação, é um discurso radical contra a retirada de direitos.”
É a política da histeria. Agite bem e quem sabe o Lula vem.