Em sua chegada a Dallas, nos Estados Unidos, nesta quarta-feira (15), o presidente Jair Bolsonaro afirmou que os estudantes em manifestação contra o corte de verbas para a Educação são “massa de manobra” e “idiotas úteis”. Em sua opinião, eles são manipulados por uma minoria que comanda as universidades federais.
“É natural, é natural, mas a maioria ali é militante. Se você perguntar a fórmula da água, não sabe, não sabe nada. São uns idiotas úteis que estão sendo usados como massa de manobra de uma minoria espertalhona que compõe o núcleo das universidades federais no Brasil”, disse.
Bolsonaro também criticou o discurso do corte na educação: “Na verdade não existe corte. O que houve é um problema que a gente pegou o Brasil destruído economicamente também, com baixa nas arrecadações, afetando a previsão de quem fez o orçamento, e se não tiver esse contingenciamento eu simplesmente entro contra a lei de responsabilidade fiscal. Então não tem jeito, tem que contingenciar”.
O presidente está certo. Não houve corte de 30%, conforme distorcido por parte da imprensa, e quando Dilma fez contingenciamento, não houve a mesma chiadeira.
É claro que não é pela educação que estavam nas ruas, e sim por ideologia, partidarismo e privilégios. Tanto que misturaram nas pautas a reforma previdenciária e até Lula Livre.
A manifestação, em suma, foi orquestrada pela extrema-esquerda, que controla nosso ensino público. E ela acaba justamente alimentando o bolsonarismo, que depende desse clima de guerra tribal contra comunistas.
Já os alunos, que precisam de menos doutrinação e melhor qualidade de ensino, ficam no meio desse tiroteio ideológico. Mas quem liga para os alunos?