Em um print screen, toda a narrativa da esquerda e dos “isentões” é destruída. Moro, aquele que já foi um “herói nacional”, aplaudido em shows e restaurantes, tonou-se um pária quando traiu o movimento que sempre lhe apoiou.
Entendem, então, quão absurda é a “acusação” de que a direita “passa pano” para Bolsonaro? Ninguém está “imune”. Basta mudar de lado; basta trair o povo.
Eu sei que, para quem está de fora, deve ser muito difícil entender isso. Compromisso com o discurso é algo que nunca foi cobrado dos políticos brasileiros antes.
Mas se Joice Hasselmann, eleita com mais de um milhão de votos, tornou-se uma caricatura para os próprios eleitores; se Sérgio Moro, o homem que prendeu o Lula, tornou-se persona non grata, execrado até em vídeos no Youtube, imaginem o que aconteceria com Bolsonaro, caso traísse seus 58 milhões de eleitores.
E muito se engana quem acredita que o desprezo pelo ex-juiz é motivado por sua traição ao Presidente. O motivo é a sua traição ao país. É ter priorizado sua “biografia”, é ter tentado provocar uma crise política, é ter se curvado à extrema-imprensa.
Não somos nós que estamos alinhados com Bolsonaro. É ele que está alinhado conosco. Nossa “fidelidade” para com ele depende da sua fidelidade para com as nossas bandeiras: Pátria, Deus, família, liberdade de expressão, armamento civil, redução do Estado…
Enquanto assim continuar, terá sim o apoio gratuito dos milhões de brasileiros que acreditam em tudo que ele representa. Se mudar o discurso, ou se tiver qualquer crime comprovado, perderá o apoio em massa de toda a direita.
O que não faltam são exemplos para comprovar o que digo.
“A maneira mais fácil e mais segura de vivermos honradamente consiste em sermos, na realidade, o que parecemos ser.”
(SÓCRATES)