O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, voltou a comentar sobre os conflitos entre Israel e o grupo Hamas na Faixa de Gaza. Nesta quinta-feira (31/7), na rede Thruth Social, o líder norte americano declarou que a maneira mais eficiente de acabar com a crise em Gaza é “o Hamas se render e libertar os reféns”.
Na semana passada, Trump discordou de Netanyahu quando o primeiro-ministro israelense afirmou não exisitir fome em Gaza. “Essas crianças parecem estar com muita fome. Estou buscando alimentar as pessoas agora. Essa é a posição número um, porque há muita gente passando fome”, afirmou o presidente dos EUA.
O manifesto ocorre após Trump enviar uma autoridade governamental para o Oriente Médio, Steve Witkoff. Ele deve se reunir com Netanyahu para conversas sobre Gaza, incluindo as negociações paralisadas sobre reféns.
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Na visão de Trump, as mortes e a crise humanitária em Gaza não são ocasionadas pelas ofensivas militares israelenses, mas pelos reféns mantidos pelo Hamas.
Hamas e Israel divergem em diversos pontos, e não entram em acordo para acabar com o conflito. A não retirada de tropas israelenses do território é um dos principais entraves da negociação.
Trump prossegue nas tratativas de um possível cessar-fogo entre Israel e Hamas para dar um fim à crise humanitária em Gaza. Por não concordar com a posição do Hamas, o enviado especial de Trump disse que o governo norte-americano pensa em “alternativas” para o fim da guerra em Gaza, incluindo a libertação dos reféns na negociação.
Guerra em Gaza
A Faixa de Gaza é palco de conflitos de interesses entre Israel e o Hamas, e diversos palestinos enfrentam a escassez de alimentos, segundo denúncias de agências das Nações Unidas (ONU). Pelo menos 147 pessoas morreram devido à desnutrição e à fome durante os conflitos.
Notícias sobre a fome em Gaza têm aumentando nos últimos dias, elevando a pressão internacional para que se libere ajuda humanitária para a região. O Ministério da Saúde da Palestina informou que mais de 100 palestinos morreram de fome desde o início da guerra em Gaza, em outubro de 2023.
A desnutrição atingiu níveis alarmantes na Faixa de Gaza. A Agência das Nações Unidas (ONU) alerta que a entrada de ajuda humanitária no território segue extremamente limitada.