Guerra entre Olavo e Generais: Santos Cruz pode perder a Secom.

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A guerra entre Olavo e Generais: Santos Cruz pode perder a Secom.

O Palácio do Planalto, segundo a Folha de S. Paulo, cogita tirar a publicidade estatal do general Santos Cruz.

A Secom – que é comandada por Fábio Wajngarten, ligado a Carlos Bolsonaro e Olavo de Carvalho – seria transferida para outra pasta.

Dessa maneira, os bolsonaristas ficariam contentes e os ataques aos militares, em particular ao general Santos Cruz, cessariam. 

Veja mais e entenda:

A extrema-direita de Olavo

O Estadão teve acesso a mensagens de WhatsApp de militares de alta patente, sobretudo generais.

Eles dizem que Olavo de Carvalho tem “planos bem concretos” para mudar o cenário político, e que “os ataques sistemáticos e coordenados sobre os militares do governo Bolsonaro vão ao encontro deste objetivo, que é dividir a direita para criar a extrema-direita.”

A falta de pulso de Bolsonaro

Militares com cargos no primeiro escalão do governo disseram ao Estadão que estão apreensivos com a “falta de pulso” de Jair Bolsonaro para enquadrar seus filhos e Olavo de Carvalho.

Eles disseram também que a situação chegou “no limite” e que só não deixam o governo com receio do que pode acontecer no País.

Carlos Bolsonaro se vangloria por ataques a Santos Cruz

Carlos Bolsonaro, segundo O Globo, “tem se vangloriado de atuar diretamente no processo de fritura” do general Santos Cruz.

“A um interlocutor”, diz a reportagem, “o filho do presidente Jair Bolsonaro disse ter ‘explodido’ o ministro.

Villas Bôas: “O presidente já expressou descontentamento com Olavo”

Ao ser questionado pelo Estadão se Jair Bolsonaro é tímido em sua defesa dos militares, o general Villas Bôas respondeu:

“O presidente, desde sempre, tem sido enfático ao expressar o seu respeito, a sua admiração e o seu apoio às Forças Armadas, tanto verbalmente como em inúmeras ocasiões. Eu desconheço como é o relacionamento do presidente da República com Olavo. O presidente não me disse diretamente, mas soube que ele já expressou o seu descontentamento com as posturas do sr. Olavo.”

O jornal rebateu:

“Mesmo assim Olavo e filhos do presidente mantêm os ataques…”

O general Villas Bôas explicou:

“Isso tudo é resultado de uma certa influência do sr. Olavo num grupo importante de apoiadores de Bolsonaro. O presidente deve estar pesando isso antes de tomar uma decisão.”

É bom que ele tome uma decisão o quanto antes.

Olavo sobre Villas Bôas: “Um doente preso a uma cadeira de rodas”

Olavo de Carvalho fez um comentário nojento sobre o general Villas Bôas.

Ele disse:

O general Villas Bôas é o maior líder militar do Brasil, não por ser “um doente preso a uma cadeira de rodas”, e sim por sua lucidez, por sua carreira e por sua capacidade de comando, que continuou a ser exercida apesar da cadeira de rodas.

A sordidez de Olavo de Carvalho superou todos os limites.

General Villas Bôas: “Olavo dá a impressão de ser uma pessoa doente”

O general Villas Bôas, em entrevista ao Estadão, disse que Olavo de Carvalho “dá a impressão de ser uma pessoa doente”.

Leia aqui:

Olavo passou do ponto?

Sim. Passou do ponto. Aliás, já vem passando do ponto há muito tempo, agindo com total desrespeito aos militares e às Forças Armadas. E, quando digo respeito, é impressionante que ele, como um homem que se pretende culto e inteligente, desconhece normas elementares de educação. É também muito grave a maneira como ele se refere com impropérios a oficiais da estatura dos generais Mourão, Santos Cruz e Heleno, e aos militares em geral.

O que fazer diante disso?

Rebater Olavo de Carvalho seria dar a ele a importância e a relevância que não tem e não merece. Ele está prestando um enorme desserviço ao País. Em um momento em que precisamos de convergências, ele está estimulando as desavenças. Às vezes, ele me dá a impressão de ser uma pessoa doente, que se arvora com mandato para querer tutelar o País.

“Irresponsável e bajulador de guerrilheiros virtuais”, diz Pinato sobre ataque de Feliciano a Santos Cruz

O deputado Fausto Pinato (PP) disse a O Antagonista que a bancada evangélica rachou depois de Marco Feliciano atacar o general Santos Cruz, ministro da Secretaria de Governo.

“Estou envergonhado como cidadão brasileiro e como deputado federal de ver tanta irresponsabilidade dita por alguns colegas que se dizem cristãos, e que, de forma irresponsável e com espírito de divisão, tentam denigrir a imagem de um homem honrado de reputação ilibada”, afirma.

Pinato, que preside a Comissão da Agricultura, destaca o perfil moderador e o espírito patriota de Santos Cruz, “que muito tem colaborado com governo Bolsonaro nesse momento difícil que passa nosso País”.

O deputado também chamou Feliciano de “bajulador de guerrilheiros de redes sociais que atingem todos que se sobressaem positivamente”.

“Fica aqui meu repúdio por tamanha irresponsabilidade dessas pessoas que não pensam no Brasil, e, sim, em massagear o próprio ego de forma delinquente e irresponsável, colocando em risco todo o projeto da direita no País.”