PSOL e MST apoiam General Terrorista do Irã

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O PSOL, partido do Socialismo e Liberdade se posicionou oficialmente contra a ação americana que eliminou o general-terrorista iraniano.

Em um texto em que defende a ‘autodeterminação’ dos povos e contrário ao ‘imperialismo’ americano, o PSOL rechaçou a atuação norte americana e criticou o posicionamento do Brasil.

A nota surpreendeu porque o Regime iraniano oprimi as mulheres e persegue homossexuais.

Nota do PSOL:

Poucos anos da história recente começaram com tanta apreensão internacional quanto 2020. Em pleno 3 de janeiro, uma série de mísseis estadunidenses atingiu o Aeroporto Internacional de Bagdá, provocando a morte de oito pessoas que acompanhavam o comboio do General Qasem Soleimani, alto hierarca das Forças Armadas do Irã. A demonstração de força dos EUA causou indignação em diversas partes do Oriente Médio, como atestam as multidões que saíram às ruas no funeral de Soleimani ou a resolução do Parlamento iraquiano que expulsa as tropas estadunidenses de seu país.

Frente a este quadro geral de contornos trágicos, desde o Brasil, o Partido Socialismo e Liberdade – PSOL não apenas repudia o terrorismo de Estado empreendido por Trump, como também rechaça a subserviência do Itamaraty aos EUA, expressão do reacionarismo racista e criminoso de Jair Bolsonaro e seu recorrente comportamento lesivo aos interesses nacionais.

O MST Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra divulgou, através das redes sociais, a participação em uma homenagem ao general iraniano Qasem Soleimani, que foi morto pelos EUA, após acusações de envolvimento com terrorismo.

Ligado ao Partido dos Trabalhadores, o MST divulgou que esteve ao lado de outros movimentos sociais na Embaixada do Irã em brasília para homenagear o general do regime extremista islâmico.

O Presidente dos Estados, Donald Trump, voltou a defender a morte do general iraniano Qassem Soleimani nos arredores de aeroporto em Bagdá, capital do Iraque.

“Pegamos um monstro e o matamos, o que deveria ter acontecido há muito tempo. Foi o fim de um monstro.”

“Fizemos isso porque eles queriam explodir nossa embaixada. Também o fizemos por outros motivos bastante óbvios. Alguém morreu, um dos nossos militares morreu. As pessoas ficaram gravemente feridas apenas uma semana antes.”

O presidente do Irã, Hassan Rouhani, afirmou hoje (11) que o país “lamenta profundamente” ter abatido um avião civil ucraniano, matando 176 pessoas, sublinhando tratar-se de “uma grande tragédia e um erro imperdoável”.

O líder supremo do Irã foi informado ontem (10) das investigações e exigiu que a informação fosse tornada pública. O avião foi confundido com um míssil de cruzeiro.