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    “Eleições 2022: Estão vivos e vão disputar, querem que voltem?” diz Bolsonaro

    Eleições 2022 “Eles estão vivos e vão disputar a eleição em 2022. Querem que voltem?”, questionou Bolsonaro ao falar de Lula.

    Eleições 2022 – Bolsonaro, rebateu críticas feitas a ele pelo fato de mencionar o ex-presidente Lula em alguns dos seus comentários, alegando que pessoas que “afundaram o Brasil” não podem ser esquecidas, aparentemente, por questão de prevenção.

    Bolsonaro contextualizou a sua fala ao criticar a situação política no regime ditatorial de Nicolás Maduro. “Lula vivia lá [na Venezuela] fazendo campanha para o [ex-presidente Hugo] Chávez, fez campanha para o [presidente Nicolás] Maduro”, disse ele em sua live semanal.

    “Sobre parar de falar do Lula. Você não pode esquecer esses caras que afundaram o Brasil. Eles estão vivos e vão disputar  Eleições 2022. Querem que voltem?”, questionou o presidente.

    Bolsonaro também voltou a dizer que não pretende fazer uma gestão focada na reeleição, reconhecendo a possibilidade de que alguém melhor do que ele possa se candidatar à presidência em 2022.

    “Eu não tenho ambição ou obsessão pelo poder. Se chegar alguém melhor do que eu, você tem todo direito de votar nessa pessoa”, concluiu o presidente.

    A esquerda já tem seis candidatos a presidente em 2022: Ciro Gomes, Flávio Dino, Guilherme Boulos, Fernando Haddad, Rui Costa e Joaquim Barbosa.

    Há quem sugira que os votos obtidos por Fernando Haddad (PT) não são propriamente dele. Contudo, é inegável que Haddad conseguiu atingir uma boa votação e, com isso, certamente se cacifa como candidato petista, caso não se filie a outra legenda. A alternativa do partido pode ser o senador eleito Jaques Wagner (PT).

    Ciro Gomes (PDT) é outro nome que concorreu à Presidência em 2018 e é cotado para disputar novamente em 2022. Se não tiver condições de saúde, pode dar lugar ao seu irmão, o senador eleito Cid Gomes (PDT).

    O PSDB saiu enfraquecido nas eleições de 2018, mas elegeu o próximo governador de São Paulo. O tucano João Dória deve assumir o controle da legenda e se torna candidato natural ao Planalto.

    Marina Silva (Rede) também se desgastou no último pleito. Entretanto, não deve ser considerada carta fora do baralho, pois tem tempo suficiente para se rearticular. O senador Randolfe Rodrigues pode ser o plano B da Rede.

    Por sua vez, João Amoêdo (Novo) obteve um resultado surpreendente para um partido que nunca tinha disputado a Presidência. Com a eleição de oito deputados federais um governador, o Novo chegará mais forte em 2022.

    O PSOL tem a tradição de sempre lançar candidato a presidente. Neste ano, Guilherme Boulos não obteve um bom desempenho e, inclusive, não foi muito aceito por seus correligionários. Sem Chico Alencar no Senado, a maior liderança do partido será o deputado federal eleito Marcelo Freixo. Resta saber se o parlamentar do Rio de Janeiro vai querer concorrer ao Planalto.

    Takamoto
    Takamoto
    Fotojornalista, artista marcial, ex-militar, perito criminal.

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